sexta-feira, 2 de julho de 2010

Uma boa definição sobre o que é Customer Service

O artigo abaixo foi escrito por Adriano Pagnone. Sem dúvida uma excelente explanação sobre o que é Customer Service voltado a gestão de Canais de Marketing;Customer service estratégico









Foco no cliente, voz do cliente, serviço ao cliente. “Frases” e conceitos nada novos e que têm sido muito usados por todos os tipos de empresas, sejam grandes ou pequenas, sejam da indústria ou do varejo. Coloquei entre aspas a palavra “frase”, pois ainda existem situações onde não passam de frases, ou seja, nem um conceito estruturado e entendido.

Contudo, temos visto uma crescente busca de um aprofundamento do conceito decustomer service e, melhor, de uma aplicação prática coerente e com o alcance de benefícios concretos.

Tem se falado atualmente sobre novos mercados de consumo, sejam regiões, sejam consumidores, com suas necessidades específicas, além de mudanças contínuas nos mercados já consolidados. Na verdade, porém, eles não estão consolidados pois a diversificação está presente e é parte integrante do ser humano, o que leva a indústria e repensar constantemente seu portfólio de produtos e o varejo em seus formatos, tudo para aumentar o giro no PDV.

Recentemente, um artigo enfatizava exatamente a “complexidade, heterogeneidade e competitividade do mercado” atual, exigindo uma segmentação do atendimento aos clientes e do nível de serviço praticado, claro que considerando as restrições e os custos envolvidos.

Com isso, começamos a perceber o quão importante passa a ser o entendimento claro do conceito de customer service e, obviamente, de sua prática dentro das empresas.

Estamos falando de um processo formal que passa por várias áreas de uma empresa. Na indústria, por exemplo, não somente por Vendas e Logística (ou Supply Chain), mas também por Marketing, Trade Marketing, Planejamento e Crédito, entre outras. Esse processo deve refletir as necessidades dos clientes dentro da empresa. Para isso, é imprescindível contar com uma gestão independente, que efetivamente tenha um gestor responsável pelo processo, com a habilidade de gerenciar muito bem as interfaces, pois cada área tem sua visão específica quanto a seus papéis e responsabilidades em relação aos clientes e suas metas internas. Por mais integrada que seja a gestão de uma empresa, é uma tendência natural que cada área coloque mais peso em suas responsabilidades e metas específicas.

A área de customer service tem então, como principais funções, traduzir as reais necessidades dos clientes para dentro da empresa; avaliar todas as implicações dessas necessidades; medir seus custos; desenhar soluções customizadas; obter consenso interno; e, por fim, apresentar aos clientes as possibilidades. O interessante é que, independentemente do que é possível ser feito a um custo razoável, só o fato de se criar essa relação mais estreita com o cliente gera um comprometimento muito maior de ambas as partes. E as soluções podem, inclusive, ser construídas em etapas. Claro que isso exige maturidade e compromisso com o combinado.

Sabemos que não é simples a implantação de um processo como esse, pois não se trata apenas de um fluxo de trabalho, mas sim de um processo que leva a um entendimento muito mais profundo da própria empresa, de suas capacidades, restrições e aspirações. Do que é possível, do que ainda não é possível (mas será) e do que não se quer tornar possível. Esse autoconhecimento também leva ao estabelecimento de uma relação mais clara entre as áreas internas da empresa, e, principalmente, com os clientes.

Os benefícios são vários, desde o entendimento das margens de servir por canal e por cliente, vis-a-vis os respectivos níveis de serviço; passando por uma integração interna no sentido de como servir o cliente de forma rentável de curto e longo prazo; chegando até o aumento de share por conta de uma relação mais forte e duradoura com os clientes.

Implantado o processo, ele não para mais. É uma prática contínua!


Adriano Pagnone (pagnone@gsmd.com.br), sócio diretor da GS&MD

terça-feira, 8 de abril de 2008

A busca das empresas por diferenciais competitivos na Era da Conhecimento

A questão central: Como as empresas estão lhe dando com a avalanche de informações que a chamada Era do Conhecimento e da Colaboração jorra através dos meios hipermídicos?

A busca das empresas por diferenciais competitivos é secular. À medida que as evoluções dos meios de comunicação passaram há permitir uma maior velocidade na troca de dados e conseqüentemente informações, a procura por novos métodos e tecnologias capazes transformar toda a gama de variáveis que compõem e interferem sobre o universo interno e externo das organizações em conhecimento tornou-se fator crítico de sucesso.

Desde a explosão global advinda do fenômeno “Internet” em meados de 2000, o mundo acadêmico e corporativo busca incessantemente por novos meios de preparar pessoas para este novo cenário de negócios.

Atualmente, uma das iniciativas mais atraentes é o modelo conhecido como “Universidade Corporativa”, onde acadêmicos são trazidos para dentro do ambiente organizacional de uma empresa afim de oferecer o mesmo modelo de conteúdo universitário adaptado ao cenário de negócios daquela organização.

Alem disso, os meios de comunicação atuais, muitos mais cognitivos, traduzem de forma mais simples, através dos recursos áudio visuais, conceitos e praticas de sucesso a serem adotadas pelas equipes e áreas das organizações.

Neste sentido, um profissional que busca o aprimoramento, suportado por um modelo de gestão do conhecimento é capacitado não apenas para fazer o que é lhe solicitado, mas também para pensar sobre o que ele faz e de que maneira isso interfere sobre as demais áreas, equipes e clientes.

A conseqüência natural é que passamos a nos preocupar não apenas em realizar o que fazemos, mas também como podemos melhorar ainda mais o que é feito como parte de uma grande engrenagem que a cada dia precisa girar mais rápido.
Por fim, a conclusão que podemos afirmar é que informação não é conhecimento.

Na era do Conhecimento, a capacidade das empresas em capturar e organizar o conhecimento tacito de seus talentos indiviaduis é a chave para a eficiência no uso das informações e o desenvolvimento do conhecimento coletivo através de meios e métodos eficazes de governança corporativa.

Fernando Figueiredo
framsthaler@gmail.com